Hamilton explica por que está sofrendo para se ‘conectar’ com nova Mercedes.

Esportes

Lewis Hamilton não escondeu a decepção com seu próprio desempenho durante o final de semana do GP da Arábia Saudita, quando fez o oitavo melhor tempo no sábado e terminou a corrida em quinto no domingo. O heptacampeão acredita que, mesmo que a Mercedes melhore o desempenho geral do carro, existe uma particularidade do W14 que não se encaixa com o estilo dele. “Falta muito para nós em termos de pressão aerodinâmica. Precisamos gerar mais pressão aerodinâmica principalmente na traseira. Quanto mais pressão aerodinâmica na traseira, mais estável ela fica, e mais confiança eu terei para atacar”, explicou o piloto britânico.

Lewis Hamilton não escondeu a decepção com seu próprio desempenho durante o final de semana do GP da Arábia Saudita, quando fez o oitavo melhor tempo no sábado e terminou a corrida em quinto no domingo. O heptacampeão acredita que, mesmo que a Mercedes melhore o desempenho geral do carro, existe uma particularidade do W14 que não se encaixa com o estilo dele.

“Falta muito para nós em termos de pressão aerodinâmica. Precisamos gerar mais pressão aerodinâmica principalmente na traseira. Quanto mais pressão aerodinâmica na traseira, mais estável ela fica, e mais confiança eu terei para atacar”, explicou o piloto britânico.

O que falta para Leclerc ser o líder de que a Ferrari precisa para se achar

Por que a Red Bull deixa Verstappen passar por cima das instruções do time?

Como Alonso motiva engenheiros a fazerem hora extra para se manter no pódio

De fato, ao tentar deixar a traseira do carro mais estável para ficar mais confortável, Hamilton acabou indo em direção diferente na configuração do carro em relação ao companheiro George Russell, e depois reconheceu ter errado na sua abordagem.

Ele acabou tirando a carga da frente do carro, e isso dificultou o aquecimento dos pneus dianteiros. E explica por que o heptacampeão teve muita dificuldade especialmente em uma volta lançada na classificação. Com a sequência de voltas na corrida, esse tipo de problema não costuma afetar tanto o ritmo no domingo e, de fato, a performance de Hamilton foi equivalente à de Russell. “Ainda não estou confortável na corrida também, mas estou trabalhando com o que tenho”.

Mas os problemas de Hamilton com o W14 não param por aí. “Mesmo se a gente mudar isso, há uma coisa específica que eu nunca tive antes. É algo diferente dos carros dos anos anteriores e que está me deixando desconfortável. Temos de trabalhar duro para nos certificar de que isso seja mudado.”

O chefe da equipe, Toto Wolff, disse que o time já sabe qual é o problema identificado por Hamilton, mas admitiu que “não há uma cura imediata para isso”. Hamilton foi mais veloz que Russell na classificação e na corrida na primeira etapa, no Bahrein, mas trata-se de uma pista bastante específica por conta do asfalto muito abrasivo, e daí a preocupação do heptacampeão para o restante da temporada. “Vai ser um sobe e desce nas três primeiras corridas”, disse ele, referindo-se ao GP da Austrália, que será disputado já neste final de semana. “E tomara que tenhamos novidades no carro o quanto antes para tentar chegar na Aston Martin”. Mais confortável no carro, Russell é mais otimista.

Fonte: UOL