Nanuq, pastor-australiano de 1 ano, perambulou por mais de um mês pelo gelo do Mar de Bering e voltou para casa com mordida, provavelmente de foca ou urso-polar.
Nanuq, um pastor-australiano de 1 ano, reencontrou sua família após passar mais de um mês perambulando pelo gelo do Mar de Bering, no Alasca, Estados Unidos. O cachorro caminhou pelo menos 241 quilômetros durante a jornada e chegou até a ser mordido por outro animal, provavelmente uma foca ou um urso-polar.
Em fevereiro, Mandy Iworrigan, dona de Nanuq que mora em Gambell (Alasca), e sua família estavam visitando Savoogna, outra comunidade da Ilha St. Lawrence no Estreito de Bering, quando Nanuq desapareceu com o outro cachorro da família, Starlight, segundo o “Anchorage Daily News”.
Starlight reapareceu depois alguns dias, mas seu companheiro continuou perdido.
Cerca de um mês após o desaparecimento do cãozinho, no entanto, pessoas na cidade de Wales, 241 quilômetros a nordeste de Savoonga, começaram a postar fotos do animal nas redes sociais dizendo que ele parecia estar perdido.
“Meu pai me mandou uma mensagem e disse: ‘Há um cachorro que se parece com Nanuq em Wales'”, disse Iworrigan.
Ela reativou sua conta no Facebook para conferir e não deu outra: o cãozinho perdido era mesmo Nanuq. “Eu fiquei tipo, ‘Não pode ser! Esse é o nosso cachorro! O que ele está fazendo em Wales’”, contou.
Iworrigan usou pontos de companhias aéreas para trazer o cãozinho de volta para casa e, no início de abril, Nanuq se reencontrou com sua família. Exceto por uma perna inchada, com grandes marcas de mordidas de um animal não identificado, Nanuq gozava de boa saúde.
“Wolverine, foca, urso-polar pequeno, não sabemos [o que o mordeu], porque é uma mordida muito grande”, disse ela.
Os detalhes da jornada de Nanuq, provavelmente, permanecerão um mistério.
“Não tenho ideia de por que ele acabou em Wales. Talvez o gelo tenha se deslocado enquanto ele estava caçando”, afirmou Iworrigan.
“Tenho certeza de que ele comeu restos de foca ou pegou uma foca. Provavelmente pássaros também. Ele come nossos alimentos nativos. Ele é esperto.”
Fonte: G1