Duilio Monteiro Alves diz se basear em palavra da vítima, cita muitas conversas com treinador no último ano e consulta nomes fortes do clube: “Jamais contrataria um estuprador”
A aproximação de Cuca com o Corinthians não começou na última quinta-feira, dia do anúncio do técnico após a saída de Fernando Lázaro. Ela veio sendo construída há cerca de um ano, desde que Duílio Monteiro Alves riscou o nome do treinador de sua lista para substituir Sylvinho, em 2022.
Por conta das bandeiras defendidas pelo Corinthians em favor das minorias, Duílio entendia que o treinador jamais poderia trabalhar no Timão, já que foi condenado num caso de violência sexual na Suíça ocorrido em 1987, ao lado de outros três jogadores quando atuava pelo Grêmio.
- Leia o que Cuca falou sobre o caso na coletiva
Cuca, sabendo disso, ofendeu-se com Duilio. A irritação do técnico, que jura inocência no caso, chegou aos ouvidos do presidente do Corinthians, que procurou o treinador para conversar sobre o tema.
Cuca, então, disse as mesmas coisas que falou na entrevista coletiva de sexta-feira: que não abusou sexualmente da menor e que foi condenado à revelia, por não comparecer ao julgamento na Suíça.
De acordo com Duílio, a diretoria do Corinthians então passou a pesquisar sobre o caso para entender se Cuca poderia ser um nome futuro dentro do clube, já que sempre houve aceitação no Parque São Jorge sobre o seu trabalho de campo.
Fonte: Ge