O registro da Fazenda Colubandê tem mesmo origem judaica. O judeu (Benjamin Benveniste), vindo das montanhas de Gólan, na Síria, teve de mudar seu sobrenome de (Beijamim BENVENISTE), para (Beijamim LEÃO), por questões de perseguição políticas. Na época, muitos judeus perseguidos, vieram pro Brasil e mudaram seus sobrenomes judeus, para não serem identificados como judeus, para nomes de animais ou árvores. Se o seu sobrenome for: Pinheiros, Coelho, Palmeiras, Leão, Oliveira, Pinto, Carvalho, Carneiro etc, possivelmente você tem descendência judaica. Bom, Benjamin teria comprado a propriedade da tal senhora de Monserrate e dado nome judaico em homenagem aos seus precursores. O povo BÃDÉ, conforme eram referidos os antepassados do recente proprietário da fazenda. O povo das montanhas sírias gargalhava da dificuldade dos escravos em pronunciar esse registro de fazenda tão complicado. Falar “GOLAN BÃDÉ” era só complicação. Mas venceu a expressão do povão mesmo, ganhamos nós no falar popular e adaptamos o nome que virou bairro por aqui. Adequação de linguagem, isso sim. Está aí a explicação! COLUBANDÊ, mais gostoso no nosso falar popular.
CRÉDITOS: Erick Bernardes.