APÓS COMA, INFECÇÃO NO PÉ E CIRURGIA CARDÍACA, MC MARCINHO CELEBRA: “GRATO POR ESTAR VIVO”

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Completando 30 anos de carreira e com o seu hit “Garota nota 100”, lançada em 1998, na trilha da novela das sete “Vai na fé”, MC Marcinho tinha tudo para só comemorar a boa fase, após um ano difícil, que incluiu uma internação no CTI por Covid, que quase o levou à morte. Os planos de gravar um DVD comemorativo e sair em turnê foram, então, adiados quando o funkeiro carioca de 45 anos foi obrigado a se submeter à uma nova cirurgia no coração, que ocorreu há um mês, para a substituir, às pressas, um marca-passo.

Desde então, ele vem se recuperando na casa onde mora, em Bangu, com fisioterapias muscular (todos os dias) e pulmonar (três vezes por semana), após perder 14 quilos no período em que ficou internado. “Não conseguia nem levantar de tão fraco que eu estava. Passei dias difíceis, com dor, falta de ar e triste por estar enfrentando tudo isso de novo”, lamentou o artista, que precisou ainda usar bota ortopédica por alguns dias, devido a uma torção no pé.

Foram muitos os sustos que Marcinho passou ao longo da vida. Em alguns, ele viu a morte de perto. O funkeiro já ficou numa cadeira de rodas por meses após um acidente de carro, foi atingido por tiros num assalto, teve uma grave infecção no estômago, esteve em coma após uma infecção no pé e passou por cirurgias cardíacas. “Sou muito grato a Deus por estar vivo, independentemente das porradas que eu tomei, de todo o turbilhão que eu passei. Estou tendo uma nova oportunidade de me recuperar e ser uma pessoa melhor. Cada internação, cada pancada que você toma da vida, você aprende uma coisa”, reflete.

O funkeiro que sabe falar de amor (“se quiser falar de amor, fale com o Marcinho”), o “Príncipe do funk” (nome dado a ele por Xuxa, nos anos 90), que exalta as glamourosas (“rainha do funk, poderosa, olhar de diamante…”), é também um homem de fé. Ele se tornou evangélico em 2006, quando se converteu, logo depois doo grave acidente de carro. Hoje, Marcinho frequenta com a família os cultos da Igreja Profetizando às Nações, de Fernanda Brum. “Sou um cara de fé. Nunca pensei que fosse morrer. Foi a fé que me salvou em todos esses momentos difíceis que passei”, afirma.