Um abençoado final de semana para todos nós, caros do Vatican News. No Evangelho de hoje, Jesus prepara os seus para as perseguições de quem vive segundo as coisas do mundo: “Porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia”. A cultura mundana, adverte o Papa Francisco, acomete também quem se declara cristão:
“Qual é o espírito do mundo? O que é esta mundanidade, capaz de odiar, de destruir Jesus e os seus discípulos, de os desnaturar, de corromper a Igreja? (…) A mundanidade é uma cultura; uma cultura do efêmero, uma cultura da aparência, da maquilhagem, uma cultura do “hoje sim, amanhã não; amanhã sim, hoje não”. Tem valores superficiais. Uma cultura que não conhece a fidelidade, porque muda de acordo com as circunstâncias, negocia tudo. Esta é a cultura do mundo, a cultura da mundanidade. E Jesus insiste em defender-nos disto e reza para que o Pai nos defenda desta cultura da mundanidade. É uma cultura do descartável, de acordo com o que for conveniente. É uma cultura sem fidelidade, não tem raízes. Mas é um modo de vida, um estilo de vida também de muitos que se autodenominam cristãos. Eles são cristãos, mas são mundanos.” (Homilia na Casa Santa Marta, 16 de maio de 2020)
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