Time compensa queda de qualidade com organização e bate Cuiabá se preservando para o Fla-Flu
É difícil saber o que influenciou mais, os desfalques no meio de campo ou a inevitável cabeça no Fla-Flu (assim como aconteceu contra o Fortaleza antes do jogo do River Plate na Libertadores). Fato é que o Fluminense não fez uma grande exibição, mas nem precisou. O time mostrou maturidade para compensar a queda brusca de qualidade, sem André (suspenso) e Alexsander (lesionado), na base da organização.
Contra um frágil Cuiabá, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e havia sido goleado em sua própria casa na rodada passada, a vitória no sábado por 2 a 0, diante de quase 40 mil pessoas no Maracanã, foi bem abaixo da expectativa (inclusive sem gol do Cano, pasmem os senhores). Um pouco por mérito do adversário, que finalizou mais do que o Fluminense (11 a 7) e teve no ex-tricolor Wellington Silva seu principal jogador, e um pouco pelo “freio de mão puxado” do Flu
Como abriu 1 a 0 cedo, com apenas cinco minutos de jogo, em um passe de gênio de Ganso para Nino, os jogadores tricolores souberam dosar o ritmo (de certa forma já se preservando para o Fla-Flu). Até porque pesou demais perder sua dupla de volantes titular de uma só vez. A solução encontrada por Fernando Diniz foi recuar Lima e entrar com o contestado Thiago Santos, que até demonstrou vontade na marcação, mas sofreu nas saídas de bola do Dinizismo. O que prejudicou diretamente o volume ofensivo da equipe.
O Fluminense criou só quatro chances de gol na partida, duas em cada tempo (e curiosamente uma no início e outra no final): o gol de Nino aos cinco minutos; o cruzamento de Marcelo que Cano não conseguiu finalizar aos 49; o gol de Ganso aos 10 do segundo tempo, em jogada que o Tricolor pressionou e forçou o erro do Cuiabá; e uma com John Kennedy aos 40, quando ele ganhou no corpo na área e chutou com pouco ângulo na rede pelo lado de fora.
Análise: desfalques no meio pesam, mas Fluminense mostra maturidade e segue caça ao líder
Time compensa queda de qualidade com organização e bate Cuiabá se preservando para o Fla-Flu.
É difícil saber o que influenciou mais, os desfalques no meio de campo ou a inevitável cabeça no Fla-Flu (assim como aconteceu contra o Fortaleza antes do jogo do River Plate na Libertadores). Fato é que o Fluminense não fez uma grande exibição, mas nem precisou. O time mostrou maturidade para compensar a queda brusca de qualidade, sem André (suspenso) e Alexsander (lesionado), na base da organização.
Fluminense 2 x 0 Cuiabá – Melhores Momentos – 6ª rodada do Brasileirão 2023
Contra um frágil Cuiabá, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e havia sido goleado em sua própria casa na rodada passada, a vitória no sábado por 2 a 0, diante de quase 40 mil pessoas no Maracanã, foi bem abaixo da expectativa (inclusive sem gol do Cano, pasmem os senhores). Um pouco por mérito do adversário, que finalizou mais do que o Fluminense (11 a 7) e teve no ex-tricolor Wellington Silva seu principal jogador, e um pouco pelo “freio de mão puxado” do Flu.
- Diniz destaca força mental do Fluminense após vitória sobre o Cuiabá
O Fluminense criou só quatro chances de gol na partida, duas em cada tempo (e curiosamente uma no início e outra no final): o gol de Nino aos cinco minutos; o cruzamento de Marcelo que Cano não conseguiu finalizar aos 49; o gol de Ganso aos 10 do segundo tempo, em jogada que o Tricolor pressionou e forçou o erro do Cuiabá; e uma com John Kennedy aos 40, quando ele ganhou no corpo na área e chutou com pouco ângulo na rede pelo lado de fora.
O Cuiabá, apesar de ter finalizado mais, teve só três oportunidades reais, todas no primeiro tempo, quando o Fluminense foi pior: teve um chute no cantinho de Wellington Silva que Fábio salvou aos 10 minutos; a bomba aos 35 de Denilson, que apareceu livre na entrada da área após boa trama, mas errou feio a pontaria; e um cruzamento rasteiro na pequena área aos 40, mas Deyverson se enrolou na hora de finalizar.
Defesa em alta
Dos 26 jogos até aqui na temporada, este foi o 15º sem o time levar gols em 2023 (foram oito no Carioca, quatro no Brasileiro, dois na Copa do Brasil e um na Libertadores). O Fluminense se portou bem defensivamente, especialmente na etapa final, quando não deu mais espaços (mesmo terminando o jogo com Nino jogando de lateral-direito, Guga na esquerda e uma zaga reserva com Manoel e David Braz).
Caça ao líder
Com a vitória, o Fluminense foi a 13 pontos e não só manteve o terceiro lugar na tabela, como também colou nos 14 do vice-líder Palmeiras (que empatou em casa com o Bragantino por 1 a 1) e nos 15 do líder Botafogo, que joga neste domingo contra o Goiás em Goiânia. Se o Alvinegro tropeçar, o Clássico Vovô do próximo sábado no Nilton Santos poderá valer a liderança do Brasileirão.
Antes, porém, o Fluminense vira a chave para outro clássico, o Fla-Flu das oitavas de final da Copa do Brasil. Com a moral lá no alto, o time de Fernando Diniz faz o jogo de ida contra o Flamengo nesta terça-feira, às 21h (de Brasília), no Maracanã (a partida de volta está marcada para o dia 1º de junho). E a torcida tricolor cantou após a vitória sobre o Cuiabá: “É guerra, é guerra, terça-feira é guerra”.
Fonte: Ge