Rubro-Negro prioriza pagamento de bônus por conquistas de títulos importantes, enquanto o Galo prefere três fatias de acordo com a quantidade de jogos disputados
Se a negociação de De La Cruz está obrigatoriamente ligada à sequência ou não do River Plate na Libertadores, a de Allan depende apenas de um entendimento entre Flamengo e Atlético-MG. O bônus que subiria o valor total da venda de 8 milhões de euros (R$ 39,2 milhões) para 9 milhões (R$ 47 milhões) na mesma moeda é o principal ponto de discordância de momento.
O Flamengo propôs que o Atlético-MG mantenha 10% dos direitos econômicos, mas com a obrigação de comprar tal percentual em caso de conquistas de títulos importantes durante o contrato de Allan. Essa fatia seria quitada com 1 milhão de euros.
A escolha do Flamengo por associar o pagamento a taças levantadas permite ao clube retirar parte das premiações por eventuais conquistas e usá-las diretamente para quitar o débito com o Galo.
O Atlético, por sua vez, não gosta da ideia de “ter que torcer” por títulos do Flamengo para receber parte da quantia. Prefere uma meta relacionada ao número de jogos de Allan com a camisa rubro-negra.
O Galo entende que o pagamento da bonificação poderia ser feito mediante a realização de 120 partidas de Allan com a camisa do Flamengo com pelo menos 45 minutos jogados. A cada 40 jogos do volante com pelo menos 45 minutos, uma parcela seria paga.
Enquanto o impasse não se resolve, há uma certeza de momento. Flamengo, Allan e a Bertolucci Sports, empresa que representa o atleta, querem a transferência. Se os nós forem desatados, o jogador de 26 anos assinará contrato válido até dezembro de 2027.
Fonte: Ge