A Polícia Militar demitiu da corporação a soldado Rhaillayne Oliveira de Mello que matou a irmã Rhayna depois de uma discussão em um posto de gasolina, em julho do ano passado, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A conclusão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi publicada no boletim interno da corporação na última terça-feira (27).
Rhaillayne foi presa em flagrante pelo próprio marido, o soldado Leonardo de Paiva Barbosa, também da PM, que estava no local. Segundo ele afirmou em depoimento no PAD, as irmãs discutiam e quando a confusão parecia ter terminado, a sua companheira sacou a arma e efetuou os disparos contra a vítima.
Para impedir a exclusão de Rhaillayne da corporação, a defesa dela pediu um laudo de perícia psicopatológica. O resultado do exame atestou que ela não possui nenhuma doença que justificasse a atitude.
Para a PM, mesmo sendo uma policial, Rhaillayne “não soube optar pela conduta correta (…), a não ser sacar a sua arma de fogo e, de forma despreparada, efetuar disparos contra a irmã”. No procedimento, os oficiais que compuseram a Comissão do PAD enfatizaram ainda que não é cabível que “um policial militar, armado, frequente bares próximo de comunidades de facções criminosas que comercializem ainda entorpecentes”, diz um dos trechos. Em março, ela ganhou o direito de responder pela morte da irmã em liberdade.
