Treinador interino afirma que centroavante deu maior estatura à equipe vascaína e também blinda Alex Teixeira, que perdeu chance incrível no clássico
O Vasco jogou mal mais uma vez e voltou a perder no Campeonato Brasileiro. Após a derrota por 2 a 0 para o Botafogo no Nilton Santos, neste domingo, o técnico interino William Batista tratou de defender Pedro Raul, figura que esteve muito abaixo no clássico.
- Tem que analisar o que é ir mal. Pedro Raul teve bons ganhos de primeira e segunda bola, aumentou a estatura da nossa equipe nas bolas paradas, que é ponto forte do adversário.
Outro que jogou mal e desperdiçou chance incrível aos 23 minutos do segundo tempo, Alex Teixeira também foi blindado por William.
- Os jogadores estão sempre sujeitos a acertar e errar. É para ambas equipes, quando o goleiro pega, o atacante errou, quando sai o gol, alguém errou. Fica sempre a crietrio do momento do lance. No final, ele errou e o goleiro defendeu. Não é isso que diz respeito à conduta do Alex, é um cara que trabalha muito. Se empenha muito no dia a dia, que quer o melhor no Vasco. Fica o mérito do goleiro na jogada, o dele caso fizesse o gol, e o demérito do goleiro se saísse.
Questionado se não tinha medo de ser queimar ao assumir a responsabilidade de dirigir o time principal do Vasco em mais um dos delicados momentos da história do clube, William disse que a palavra medo não existe em seu dicionário.
- Tive um medo na minha vida que foi quando meu irmão teve uma doença grave. Tive medo pelo meu pai, tive medo pela minha mãe. A gente sabe que futebol é um esporte de muita cobrança. Tem que dar resultado todo tempo. Medo é uma palavra que não tenho porque sei de fato que os problemas não só da minha vida pessoal, mas de todo mundo, do pessoal do clube e dos torcedores muitas vezes são problemas muito maiores no nosso contexto.
- É saber que todo mundo vai trabalhar o máximo, vai se empenhar nos treinos e se dedicar. Jogadores, funcionários e o clube. A gente pode dizer que o clube vai trabalhar muito para dar à torcida um lugar de respeito que ela merece na tabela de classificação. Para que as vitórias venham, a palavra de ordem para todos é trabalho. Quanto mais todo mundo trabalhar, mais próximo estaremos de colocar o Vasco numa posição que seja de respeito para a instituição e para a torcida.
- Nunca busquei ser invencível, eu busco é trabalhar muito, fazer com que meus jogadores trabalhem, que todo mundo se empenhe e trazer vitórias. Vai ser o fruto e uma consequência do quanto cada um trabalha. Mais importante é todo mundo estar trabalhando muito em prol de uma performance que seja de excelência para a instituição.
Faltou coragem pra esse time?
- O sentimento de todas as equipes do mundo é um quando está ganhando, outro quando está empatando e outro quando está perdendo. O adversário quando estava empatando quis jogar, quando estava vencendo não quis mais. Sabíamos que quando eles estão em organização ofensiva por mais tempo, colocam poucos jogadores no bloco defensivo, jogando mais pelos lados para cruzar a bola na área.
“A gente, como estratégia, sofreu quase nada”
- Eles têm poucos gols na competição tendo a bola de maneira mais organizada, a maioria dos gols são de ataques rápidos ou contra-ataques, a partir de bolas do fundo para trás. A gente, como estratégia, em organização defensiva, sofreu quase nada. E o gol que sofremos é de uma saída rápida deles, o segundo é de um contra-ataque. Então a gente dentro do que foi a nossa estratégia, acho que cumpriu. O próprio adversário, quando estava na frente do placar, elevou as linhas dele. Fica a questão do sentimento em relação às ambas equipes e o que influencia nelas.
Fonte: Ge