Canal de notícias líder no Ibope comete mais erros do que os concorrentes
Leilane Neubarth falava ao vivo no ‘Conexão GloboNews’ quando a voz da repórter Raquel Porto Alegre vazou no estúdio.
“Obrigada! (risos) Bisbilhoteira virada na porra ainda”, disse a jornalista de Brasília. A âncora não conseguiu disfarçar a surpresa.
“Gente! Fecha o microfone da Raquel, por favor”, pediu Leilane. O comentarista Valdo Cruz ficou boquiaberto. As apresentadoras Bete Pacheco e Camila Bonfim fizeram cara de paisagem.
Após a repercussão imediata na internet, Raquel usou o Instagram para se manifestar. “Que pérola! A velha máxima: não fale bobagens no microfone!!! Dessa vez saiu! Mil desculpas a você que assiste a gente e à Leilane Neubarth.”
Ela explicou ter reproduzido a frase com palavrão dita certa vez por um entrevistado (confira a história no post reproduzido abaixo). Foi uma piada interna que pode ter soado chula a alguns telespectadores.
Esse problema no áudio se soma a incontáveis outras falhas técnicas vistas quase diariamente na GloboNews. O Sala de TV abordou a questão anteriormente.
Virou rotina acompanhar quedas de sinal durante reportagens (seja por satélite ou transmissão via internet), microfones desligados quando os jornalistas começam a falar e exibição de matérias na hora errada.
Uma das maiores vítimas é Fernando Gabeira. O comentarista de política costuma participar dos telejornais remotamente de sua casa.
Nos últimos meses, o áudio dele sumiu várias vezes no meio de análises, exigindo a interferência do âncora de ocasião e deixando o veterano jornalista visivelmente desapontado.
Fazer TV ao vivo é se colocar em risco o tempo todo. Erros pontuais são compreensíveis. Só viram um problema sério quando se tornam recorrentes e repetitivos – e atrapalham ou ofuscam a notícia.
Hoje, a precursora GloboNews, no ar desde 1996, parece ter menor excelência técnica do que as principais concorrentes, CNN Brasil e Jovem Pan News.
Fonte: Terra