Bem-Aventurada Maria Mãe Da Igreja20 De Maio

Igreja

Por que Nossa Senhora é Mãe da Igreja?

Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio à plenitude do tempo, enviou o Seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘Este, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’ (Symbolum Constantinopolitanum). Esse mistério divino de salvação nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Missal Romano).”

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, Ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é a mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

“Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio à plenitude do tempo, enviou o Seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘Este, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’ (Symbolum Constantinopolitanum). Esse mistério divino de salvação nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Missal Romano).”

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, Ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é a mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

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Foto Ilustrativa: Sidney de Almeida by Getty Images

Saiba por que Nossa Senhora é a grande intercessora da Igreja
Confirma-nos a Constituição Dogmatica Lumen Gentium que “pelo dom e missão da maternidade divina, que a une a seu Filho Redentor, e pelas suas singulares graças e funções, está também a Virgem intimamente ligada à Igreja: a Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (Lumen Gentium, n. 63). Vemos, desse modo, a clara ligação de Maria com a Igreja. É uma ligação tão íntima, que não dá para lermos a história da salvação sem a relacionarmos com a pessoa da Virgem Maria.

Maria é imagem e semelhança de Deus
Do ponto de vista antropológico, a Virgem Maria pode ser vista como modelo humano que mais se aproxima da verdadeira imagem e semelhança de Deus. Além do mais, Ela pode servir como “modelo eminente e único de virgem e mãe, porque, acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo […] E deu à luz um Filho, que Deus estabeleceu primogênito de muitos irmãos (Rom 8,29), isto é, dos fiéis, para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe” (Lumen Gentium, n.63).

Paulo VI, que dera a Maria o título oficial de ‘Mãe da Igreja’, desenvolveu o tema na Exortação Apostólica sobre o Culto a Virgem Maria, fala d’Ela como modelo de quem sabe ouvir e acolher a Palavra de Deus com fé. Essa é uma missão específica da Igreja: escutar, acolher, proclamar, venerar e distribuir a Palavra de Deus como pão de vida (Marialis Cultus, n. 17).

Maria é intercessora
Outro modelo de Nossa Senhora é ser orante e intercessora. “Maria é, além disso, a Virgem dada à oração. Assim nos aparece ela, de fato, na visita à mãe do Precursor, quando o seu espírito se funde em expressões de glorificação a Deus, de humildade, fé e esperança” (Marialis Cultus, n. 18). Ora, a Igreja, todos os dias, apresenta ao Pai as necessidades de seus filhos, louva sem cessar o Senhor e intercede pela salvação do mundo.

O Concílio Vaticano II apresenta ainda Maria Virgem e Mãe. Possui, desse modo, uma “maternidade prodigiosa, constituída por Deus protótipo e modelo da fecundidade da Virgem-Igreja e, a qual, por sua vez, se torna também mãe, dado que, com a pregação e com o batismo gera para vida nova e imortal os filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus” (Lumen Gentium, n. 64).

Maria é parte essencial da Igreja, e isso implica em dizer que a Igreja está dentro de Maria e Maria está dentro da Igreja. Essa verdade está explícita pelas palavras do Papa João Paulo II, na Encíclica Redemptoris Mater, onde ele diz: “Existe uma correspondência singular entre o momento da Encarnação do Verbo e o momento do nascimento da Igreja. E a pessoa que une esses dois momentos é Maria: Maria em Nazaré e Maria no Cenáculo de Jerusalém” (Redemptoris Mater, n. 24).

Maria, Mãe da Igreja
Cristo é a cabeça da Igreja, (Ef 1,22) nós seus membros, (1Cor 12:27). Se Maria é Mãe de Jesus cabeça, não poderá deixar de ser também mãe dos seus membros. Maria é a mãe de todos os homens pela graça de Cristo Redentor.

Em suma, a partir do que refletimos, podemos dizer que Maria é a Mãe da Igreja pelo menos por dois motivos. O primeiro e mais importante, Ela é a mãe de Jesus Cristo, por isso mesmo tem uma particular colaboração na nova economia da salvação, isto é, o Filho de Deus assume dela a natureza humana, de modo a libertar o homem do pecado mediante o mistério de Sua carne. O segundo, não menos importante, em toda a comunidade dos eleitos, Ela é o melhor e mais perfeito modelo de virtude.